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Sobrecarga de ferro no seu corpo é importante!

Saúde Física

O ferro é essencial para diversos processos metabólicos, sendo um componente vital em nossas células. Esse mineral é responsável pelo transporte e reserva de oxigênio através da hemoglobina, auxilia na síntese de DNA, e é também um constituinte de enzimas e imunoproteínas capazes de eliminar organismos infecciosos.

Entretanto, o excesso de ferro pode se tornar prejudicial, já que seu acúmulo em alguns órgãos pode levar a cardiopatias, diabetes, insuficiência hepática, cirrose, arritmia, lesões osteoarticulares, hipogonadismo, entre outros problemas de saúde.

A patologia referente ao acúmulo de ferro nos órgãos e tecidos é chamada de hemocromatose. Embora possa resultar de fatores externos, tais como transfusões de sangue e dietas muito ricas em ferro, a hemocromatose é fortemente influenciada por fatores hereditários.


A hemocromatose está diretamente associada à hepcidina. Esse peptídeo é responsável pela distribuição de ferro pelo organismo e tem sua atividade regulada por uma série de genes, sendo o mais importante o BMP2. Os níveis de expressão de BMP2 estão associados às variações dos níveis de ferro no sangue, e alelos específicos deste gene determinam a propensão do indivíduo para o desenvolvimento de um quadro de sobrecarga de ferro ou hemocromatose.

Antes de tudo, Você sabia que os níveis de ferro no organismo desempenham um papel vital no funcionamento geral do corpo, influenciando desde a produção de hemoglobina até a saúde do sistema imunológico? No entanto, compreender sua importância é apenas parte da equação; é igualmente crucial estar ciente dos perigos associados a níveis desequilibrados desse mineral.

A princípio, o ferro se porta como essencial na manutenção da saúde sanguínea, sendo um componente central da molécula de hemoglobina, presente nos glóbulos vermelhos. A principal função da hemoglobina é transportar oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo e, simultaneamente, ajudar a transportar dióxido de carbono dos tecidos de volta aos pulmões para ser exalado.

Além disso, o ferro é de suma importância para a formação adequada de glóbulos vermelhos, essenciais para manter a saúde do sistema imunológico. Do contrário, a deficiência de ferro pode levar a uma produção insuficiente de glóbulos vermelhos, resultando em anemia, uma condição caracterizada pela fadiga, fraqueza e falta de resistência.

Da mesma forma, é igualmente importante manter um equilíbrio saudável, uma vez que, tanto a deficiência quanto o excesso podem ter consequências negativas para a saúde. Uma alimentação equilibrada, juntamente com a atenção aos níveis no organismo, é fundamental para maximizar os benefícios desse mineral no organismo.

Obtenção de Ferro Através da Alimentação

Adquirir ferro para o corpo é uma jornada nutricional fundamental. A diversidade de fontes alimentares ricas em ferro oferece opções para todos os gostos e estilos de vida. Assim, entender essas fontes e como incorporá-las à dieta diária é a chave para garantir um suprimento adequado. Conheça alguns abaixo:

  • Espinafre: Esse vegetal verde-escuro é uma excelente fonte de ferro não heme, a forma de ferro encontrada em alimentos vegetais. Adicione espinafre aos seus pratos para um impulso nutricional, seja em saladas, sucos ou refogados.
  • Carne Vermelha: São ricas em ferro heme, uma forma facilmente absorvível pelo organismo. Inclua carnes magras em suas refeições para garantir uma contribuição significativa de ferro.
  • Feijão e Leguminosas: Fontes econômicas e versáteis, os feijões e leguminosas são excelentes opções para vegetarianos e veganos. Feijão preto, lentilhas e grão-de-bico são ótimas escolhas.
  • Frutas Secas: Frutas secas, como damascos e passas, oferecem uma dose saudável de ferro, tornando-as lanches práticos e nutritivos. Adicione-as à sua dieta diária para um impulso energético.
  • Sementes e Nozes: Sementes de abóbora, gergelim e nozes são fontes concentradas de ferro, além de oferecerem benefícios adicionais. Integre-as em suas refeições ou consuma como lanches para uma nutrição equilibrada.

Os Perigos do Excesso de Ferro no Sangue

Sobretudo, o excesso de ferro no organismo, uma condição conhecida como hemocromatose, pode resultar em vários problemas de saúde. Portanto, veja alguns dos perigos associados a tal acúmulo:

  1. Danos aos Órgãos: O excesso de ferro pode se acumular nos órgãos, bem como fígado, coração e pâncreas. Isso pode levar a condições graves, como cirrose hepática, insuficiência cardíaca e diabetes.
  2. Problemas Articulares: A hemocromatose pode causar o depósito de ferro nas articulações, levando a dores e inflamações. Isso pode resultar em condições como a artrite hemocrômica.
  3. Desequilíbrio Hormonal: Ainda assim, pode interferir no equilíbrio hormonal, afetando negativamente as funções endócrinas. Logo, acarreta problemas como a disfunção da glândula pituitária.
  4. Danos ao Sistema Cardiovascular: O acúmulo de ferro no coração pode levar a condições como cardiomiopatia, aumentando o risco de arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca.
  5. Comprometimento da Saúde Gastrointestinal: O excesso também pode causar irritação no trato gastrointestinal, ocasionando náuseas, vômitos e dor abdominal. Em casos extremos, pode ocorrer sangramento gastrointestinal.

O Outro Lado: Riscos da Carência de Ferro

Analogamente, a falta desse componente no corpo pode levar a uma condição chamada anemia ferropriva, que possui diversos riscos e complicações. Aqui estão alguns dos perigos associados à deficiência de ferro:

  1. Fadiga e Fraqueza: A redução nos níveis de hemoglobina compromete o transporte de oxigênio para as células, resultando em fadiga persistente, fraqueza e baixa energia.
  2. Problemas Respiratórios: A carência de ferro pode impactar a capacidade do corpo de transportar oxigênio, levando a dificuldades respiratórias e falta de ar.
  3. Comprometimento Cognitivo: A falta de oxigênio nas células do cérebro devido à deficiência desse nutriente pode resultar em comprometimento cognitivo, afetando a concentração e a função mental.
  4. Sistema Imunológico Fragilizado: Tal deficiência ainda pode comprometer a função do sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções e doenças.
  5. Problemas Cardiovasculares: Níveis baixos de ferro podem aumentar o risco de problemas cardiovasculares, incluindo arritmias cardíacas e palpitações.


Sugestões:

Portadores dos genótipos de risco moderado e alto para sobrecarga de ferro, pode se depositar no fígado, podendo causar cirrose. No pâncreas, (pode causar) diabetes; no coração, insuficiência cardíaca; nas glândulas, mau funcionamento e problemas na produção hormonal” devem procurar um médico para avaliação.


Referências bibliográficas:
MILET, Jacqueline et al. Common Variants in the BMP2, BMP4, and HJV Genes of the Hepcidin Regulation Pathway Modulate HFE Hemochromatosis
Penetrance. The American Journal Of Human Genetics, [s.l.], v. 81, n. 4, p.799-807, out. 2007. Elsevier BV. http:// dx.doi.org/10.1086/520001.

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